segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Meio Confuso

Tudo está tão confuso, já não sei mais quem eu sou, tudo está perdido, eu menti para poder manter o controle, daquilo que eu não queria, pessoas colocando pensamentos em minha cabeça, estou completamente perdido nessa confusão.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Ironia falida.


Sem nada para fazer estou escrevendo apenas para me descontrair, os dias andam chuvosos eu gripado e o tédio permanente.Não gosto quando chove por muitos dias e também não gosto quando faz calor por muitos dias,ah esqueci de um detalhe a minha indecisão ora isso ora aquilo vivendo do puro ócio de estar sentado há 15 horas na frente de um computador sem sair ao menos no portão é minha vida empolgante, sincera,monótona,mansa e chata.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Madrugada

Nesta madrugada tão só, sentado na frente do computador, lendo um livro para passar o tempo, pausa para uma música, e nesta madrugada tão só, olho para o lado e apenas um gato me encarando com seu miado repentino, que também deve estar sem saber o porque de estar aqui, nesta madrugada tão só.

Luto?

“De luto por alguém com um sobrenome que desconhecia até ontem, por alguém que nunca senti saudade e por alguém que nem se quer lembro da voz. De luto pois é isso que as pessoas boas fazem.”
A tal hipocrisia clichê renasce a cada cadáver que cai. O desrespeito travestido de compaixão brota em cada dor tomada dos que realmente se importam. Uma peça de lagrimas falsas se monta em volta de cada travesseiro rodeado por flores, e a cada lagrima escorrida um traço de bondade é tatuado na própria testa. Pessoas bondosas que prezam compartilhar melancolia exigem tristeza ou alguma atuação que seja. Os olhares hipócritas mais se preocupam com a vermelhidão dos outros olhos que com a escuridão dos olhos fechados de quem ainda se vê deitado.

Choose a life.

“Choose a life. Choose a job. Choose a career. Choose a family. Choose a fucking big television. Choose washing machines, cars, compact disc players and electrical tin openers. Choose good health, low cholesterol, and dental insurance. Choose fixed interest mortgage repayments. Choose a starter home. Choose your friends. Choose leisurewear and matching fabrics. Choose deny and wondering whom the fuck you are on a Sunday morning. Choose sitting on that couch watching mind numbing, spirit crushing game shows, stuffing fucking junk food into your mouth. Choose rotting away at the end of it all, pushing your last in a miserable home, nothing more than an embarrassment to the selfish, fucked up brats you spawned to replace yourself. Choose your future. Choose life… but why would I want to do a thing like that? I choose not to choose life. I choose something` else. And the reasons? There are no reasons. Who needs reasons when you`ve got heroin?” - Trainspotting

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Ácido Ócio.

Uma irresponsabilidade que ao invés de acalmar acaba só causando dor no estomago. Acredita que não é fome e esta acaba sendo umas das únicas “quase certeza de alguma coisa” que lhe restam agora que o resto não faz sentido nenhum. Encontra de vez em quando alguma relação disso tudo com a popularização das hóstias especificamente aos domingos, mas é só uma associação confusa e distrativa. Distrativa de algo turvo e figurado, com um contorno que até o faz lembrar o que seja, mas prefere que alguém com outras lentes o diga. É domingo pros outros míopes também, melhor só se distrair escrevendo alguma coisa confusa até que a dor do ócio não continue mais no estomago.

domingo, 25 de novembro de 2012

Um drama chamado domingo...

Vem devagar sem pressa de mansinho um pouquinho com uma pitada de sentimentos e substitua a alegria ..
depois se vá sem poesia sem rima como alguém que eu conhecia e sinta-se a vontade ...
com este monótono dia me sinto sem sentido escrevendo sobre meu sentimentos e este drama chamado domingo..

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Político-social sentimental..

E quando tudo parece perdido
e meia de tantos problemas sociais
eu tenho meus amigos para me distrair
a TV já não me distrai
calor me sufoca junto as propagandas
dizendo sempre: compre, compre  mais..
Quando estou bêbado tudo parece significante
com risos,que se fecham  no dia seguinte
depois de tanto tempo sem você
aprendi que não preciso de muito
para ser feliz,as outras pessoas também elas apenas
compram para se distrair e eu me distraiu
nesse amor platônico, que amor bom, para dormir
E tanto dinheiro para tão pouca gente
e pouca comida para muita gente
Eu sou da esquerda mas existe esquerda nesse país?
pobre é de direita e a elite,
a elite é azul,amarela e dona da razão
nossos índios são muito mais organizados, são atacados
por um pedaço de terra pelo homem branco
por não consumirem os produtos das propagandas
que me sufocam junto ao calor...

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Genocídio Brasileiro..

No dia 8 de outubro, o Brasil tomou conhecimento, por carta dirigida ao governo e à Justiça Federal, de uma declaração de “morte coletiva” de 170 homens, mulheres e crianças da etnia indígena guarani-kaiowá, em resposta a uma ordem de despejo decretada pela Justiça de Naviraí (MS), onde estão acampados às margens do Rio Hovy, aguardando a demarcação das suas terras tradicionais, ocupadas por fazendeiros e vigiadas por pistoleiros.
Trata-se de um ato de desespero em resposta ao que os guarani-kaiowá chamaram de “ação de genocídio e extermínio histórico ao povo indígena” no decorrer de sua história. Em tentativas de recuperação de suas terras, já foram atacados por pistoleiros, sofreram maus-tratos e espancamentos; mulheres, velhos e crianças tiveram braços e pernas fraturados, e líderes foram assassinados.
Agora, os índios pedem que, em vez de uma ordem de expulsão, o governo e a Justiça Federal decretem sua “dizimação e extinção total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar os nossos corpos”. No dia 30 de outubro, a Secretaria Nacional de Direitos Humanos informou que o governo federal conseguiu suspender a liminar que expulsava os índios de sua terra natal.
Em artigo contundente, Eliane Brum relembra que a história dos guarani-kaiowá é a história da ocupação de suas terras pelos brancos e de seu confinamento em reservas, dentro da percepção de que terra ocupada por índios é terra de ninguém. Com a chegada dos colonos, os indígenas passaram a ter três destinos: as reservas, o trabalho semiescravo nas fazendas ou a fuga para a mata. Durante a ditadura militar, a colonização do Mato Grosso do Sul se intensificou, trazendo muitos sulistas para ocupar a terra dos índios. Com a redemocratização do país e a Constituição de 1988, abriram-se esperanças de que os territórios indígenas fossem demarcados em cinco anos, o que não aconteceu em razão das pressões dos grandes proprietários de terras e do agronegócio.
A situação dos guarani-kaiowá, segundo grupo mais numeroso do país, é considerada a mais grave. Confinados em reservas como a de Dourados, encontram-se em situação de catástrofe humanitária: além da desnutrição infantil e do alcoolismo, os índices de homicídio são maiores que em zonas em guerra, como o Iraque. Comparado à média brasileira, o índice de homicídios da reserva de Dourados é 495% maior. Os índices de suicídio estão entre os mais altos do mundo: enquanto a média do Brasil é de 5,7 por 100 mil habitantes, nessa comunidade indígena supera os 100 por 100 mil habitantes. Pesquisadores identificam na falta de perspectivas de futuro as causas da tragédia.
A indignidade que permeia a vida dos guarani-kaiowá é ultrajante; vivem uma guerra civil no Brasil rural. Como pano de fundo está a questão cultural que identifica nos indígenas uma primitividade inadmissível no século 21 e, portanto, um entrave ao desenvolvimento econômico que deve ser removido. Dessa forma, ignora-se a imensidão de riquezas culturais e de conhecimentos tradicionais dos primeiros habitantes das Américas.
O ex-presidente Lula reconheceu que ficou em dívida com os guarani-kaiowá. É imperioso que o Brasil da presidente Dilma seja realmente “um país de todos”, e reconheça o direito de existência daquele povo, bem como seu direito à alimentação, à saúde, à moradia digna e à preservação de seu patrimônio cultural.
Autora: Larissa Ramina é professora de Direito Internacional da UFPR e da UniBrasil.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Tropeçando.

Um dia você acorda meio John, mas no mesmo dorme Kurt.  Você anseia um antônimo de “vulgar”, se apaixona por tudo que surpreende, compreende o escuro ao invés de ter medo, mas acaba e enquanto sonha, acaba tropeçando numa cova, acorda ainda caindo num caixão aberto e se confortando com o barulho da pá que te cobre de terra. Fica até engraçado o quanto um instante pode parecer significante.

Mercúrio/2.

Acordei no sofá na mesma hora que o Sol, me impressionei com a luz laranjada que entrava pela vidraça da porta e que se refletia no teto da sala como uma tela minimalista e abstrata, me impressionei até a hora que lembrei do rosto dela no sonho que havia recentemente acordado. O meu sorriso se erguia e minha pupila dilatava só com as lembranças daquelas bochechas levemente manchadas de sarda. Entre um parágrafo, uma hora, um café, uma piada, um cigarro e uma risada, aquele dia todo imaginei desculpas que me convencessem a correr atrás daquelas bochechas que ficavam exageradamente altas quando ela sorria.
O Sol já dormia quando na frente de um espelho imaginei a desculpa não perfeita, mas que me convencia: “Por que odiar tanto a mediocridade ou hipocrisia?”.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Um pouco de Carlos Drummond de Andrade.

Verbo Ser

Que vai ser quando crescer?
Vivem perguntando em redor. Que é ser?
É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce?
É terrível, ser? Dói? É bom? É triste?
Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?
Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R.
Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a? Posso escolher?
Não dá para entender. Não vou ser.
Vou crescer assim mesmo.
Sem ser. Esquecer.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Enquanto isso um pouco de Tom zé.

"Eu tô te explicando
Prá te confundir
Eu tô te confundindo
Prá te esclarecer
Tô iluminado
Prá poder cegar
Tô ficando cego.
Prá poder guiar..."

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Um olhar idiota que vem de baixo.

Enojado com a futilidade da metrópole suja desescondida do maxilar erguido de cada um que passa, o mendigo metido a poeta se fissura, se distrai e perde tempo com uma placa que elabora a vários fins de expedientes alheiros. Sem perceber a própria ironia, sem perceber que as bocas não se costuram.
“Enquanto frases lamentam e choram algo relevante, vozes insignificantes se constrangem com o sal e se contorcem com o restante.”
Como que se aquelas vozes que atrapalham se incomodassem com o própria barulho. Idiota o tal mendigo, se ao menos houvessem orelhas entre as vozes.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Simulação Hipócrita

Estamos dentro de uma simulação louca que as pessoas ao invés de dividirem, acumulam sem precisarem e vivemos nisto acumulando e acumulando para nos acharmos um pouco
mais felizes. Eu? Sabe aonde estou? Acumulando também...

domingo, 21 de outubro de 2012

Mercúrio/1.

            Procurando dormir com a janela aberta desde quando a vista das folhas das arvores balançando me ajudaram a apagar. Coberto até o pescoço por um lençol empoeirado que tenta me proteger de um frio literal que entra pela fresta. Enquanto o vento obriga a persiana da janela do meu quarto a dançar com ele, tento me surpreender com a aleatoriedade de algumas folhas que se soltam pra me distrair das vozes caladas que sussurram um nome. Não o seu, pois não se trata de você, só um nome talvez parecido ou igual e que poderia ser idêntico a vários. Sussurram a dor de perde-la um pouco mais a cada tentativa frustrada, imitam o ruído de uma garganta angustiada que engole desespero a cada tentativa desperdiçada. Quando os olhos pesam, as folhas soltas adormecem comigo já que o vento frio apenas discute serenamente com a cortina.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Parece um cadarço

As coisas apenas acontecem sem um "porquê" e leva o que nós achávamos que ficaria, elas  instalam um nó parecido com o do cadarço , parecido , mas com um leve toque
de dor.Mas acalma-se temos tempo,muito tempo , aliás , temos todo tempo do mundo para desfazer o nó parecido com o do cadarço , parecido , mas com um leve toque de dor..

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

eu e ela entendemos..

Depois de anos ela entendia que o sonho se sonhava, que as lagrimas doía e a liberdade não se entendia, e eu? ah eu, aprendi que, quanto mais eu pensava mais triste me fazia.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Sono

Deitado, tentando dormir, sem sono algum, ouço o vento la fora, cachorros latindo, o ponteiro do relógio, ouço cada segundo esperando o sono chegar.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Campanha Eleitoral

Ruas cheias de "santinhos", por que não fazem apenas debates?.Sem questionar as propostas dos outros candidatos? Ao invés de sujar a cidade, deixem que o povo vá atras de cada candidato, pesquisem sobre ele.Agora jogar papel com foto nome e número não adianta nada, só faz aumentar o número de candidatos eleitos que não sabem de nada, as pessoas não sabem em quem votar olha no papelzinho e vê o número e diz "é nesse mesmo que vou votar", não sabe ao menos quem é e nem o que ele fez.Se o candidato fosse realmente bom, ele não fazia esses santinhos e campanhas com carros de som.O que estou tentando dizer é ,que, ao invés de sujar a cidade com "santinhos" mandassem um jornal com as propostas dos candidatos histórico de cada um deles assim teríamos um povo ciente e uma cidade limpa.AGORA DE UMA COISA EU SEI O QUE OS CANDIDATOS FIZERAM PELA NOSSA CIDADE... MUITA SUJEIRA!.

sábado, 6 de outubro de 2012

Politica Amerilense.

Neste domingo dia: 7 de Outubro de 2012 os 26.439 eleitores vão às urnas votarem em 1 dos 178 candidatos que babam sobre as 13 cadeiras livres e destinadas aos vereadores de um município pequeno, desprezado e chamado Américo Brasiliense. Nos últimos dois meses esses tais “candidatos aptos” a gerenciar um município só conseguiram degradar e sujar ainda mais o visual dessa “ingênua e vulnerável” cidade, com a poluição visual e sonora, quando não mental, de seus panfletos, cartazes e carros de som, na erronia tentativa de convencer os eleitores a escolher um dos mesmo.
O triste é que o que mais desperta a atenção dos candidatos são os seus perfis “engraçados”. Alguns dos estúpidos e medíocres nomes que aparecerão nas urnas serão: Chocolate da Bahia, Aline do São Judas, Pança, Neguinha do Acarajé, João Trovoada, Rosana do São Judas, Luzimar Baianinho. Seriam todos engraçados se não fossem tristes e desesperançosos. 81 de 178 dos candidatos nem se quer tem ensino médio completo e somente 26 deles possuem ensino superior completo. Política requer visão social e crítica de uma sociedade, uma pessoa que não possui nem um diploma de ensino médio não está nem um pouco preparada para administrar uma cidade, por mais pequena, burra e alienada que ela seja. Pessoas comuns estão se candidatando para ocupar cargos responsáveis pela melhoria de uma cidade inteira.
Tudo isso conclui que uma parte vasta desses 178 candidatos não estejam aptos a gerenciar perfeitamente uma cidade. Aumenta a suspeita de que uma parte considerável só cobiça os vinte e cinco salários mínimos ganhados (considerado por eles) facilmente.


Badia - 45199 (Ensino Médio Incompleto):
Badia


Lucinda - 15222 (Ensino médio incompleto):
Lucinda


Belo - 25685(Ensino médio incompleto):
Belo


Neguinha do Acarajé - 22345 (Ensino médio incompleto):
Neguinha do Acarajé

Carmona - 12050 (Ensino Médio Incompleto):
Carmona

Fonte dados: DivulgaCand.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

6 melhores filmes ou documentários nacionais.

Ilha das flores          

Abril despedaçado

Bicho de sete cabeças

O Palhaço

Meu nome não é Jhonny

O homem do futuro.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012


"Livre é o estado daquele que tem liberdade. Liberdade é uma palavra que o
sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém
que não entenda".

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Só superestimação de mais um clichê.

O tal do amor dito inexplicável é só ironicamente o mesmo amor que todos dizem explicar, identificar e "subestimar". Os de coração sempre nascido em lugar errado traduzem perfeitamente o amor com alguns trechos “buarqueiros”, os agoniados pela futilidade às vezes o vê como Sereníssima e os proclamados “carentes de educação” o descreve apenas com três palavras da letra de uma música também proclamada burra: “amor é amor”. Todos eles interpretam uma mesma questão insignificante de um mesmo jeito cretino que por final a resposta previsível acaba sendo só a mesma babaquice.    
Mas no fim e de qualquer jeito esse texto vago só acabará sendo mais um mesmo texto clichê e superficial sobre um mesmo assunto babaca, moldado e nauseante.
- “Droga...”

sábado, 22 de setembro de 2012

Eu robô, você robô todo mundo robô.

Em nenhum momento viver quis dizer ser "mais" competitivo no mercado, ser o melhor em futebol.Nós inventamos um sentido para a vida,mesmo que seja ridículo mas ser o melhor para (nada) se tornou algo de incrível valor.Viemos aqui para ganhar dinheiro,construir uma família e morrer? cada ser humano não poderia decidir o sentido da própria vida? porque quase todas as pessoas estão vivendo da mesma forma e acreditando nas mesmas coisas?O verdadeiro sentido da vida é ser um robô e dançar a mesma musica desde pequeno e morrer?

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

"Síndrome patológica de derrame cerebral súbito".

Chegou em casa segurando um envelope já rasgado na mão pois a ansiedade junto do lacre quase que inviolável forçaram-lhe a rasgar um lado controverso ao do senso comum. No envelope violado controversamente, havia um resultado de seu último exame e a declaração de um médico que atestava resumidamente que não lhe restava mais do que algumas dezenas de dias de vida. O motivo da “terminalidade” seria um câncer pancreático, maligno e tardiamente diagnosticado, causado pelo seu vício casual em vodcas importadas, ou fosse eventualmente outra doença terminal qualquer, uma síndrome patológica de derrame cerebral súbito, incurável e rara que amaldiçoasse sua genética talvez.
No quarto, sentou no fim da cama com o fim dos antebraços apoiados em suas coxas. Ficou olhando fixamente e por acaso para a maçaneta da última gaveta do seu criado mudo, enquanto ainda segurava aquele envelope já indesejada e porventura pensava em alguma coisa. Alguns dez minutos se passaram e ele se despertou, soltou o envelope, que se acomodou no chão, e do fim da cama foi até o começo dela. Perto do criado mudo abriu não a última, mas a primeira gaveta, pegou uma caixa de clonazepam e tirou três cartelas de oportunos comprimidos. Como que se tivesse esquecido de proposito a quantidade segura prescrita pelo médico, tirou os comprimidos um a um, até que não coubessem mais na mão, levou todos até a boca, mastigou até que não restasse nenhum inteiro e bebeu o resto do copo d’água que tinha usado noite passada para tomar dois dos comprimidos recíprocos aos vinte e oito que agora eram uma mistura pastosa na sua boca e engoliu com dificuldade. Lembrou que havia meio litro de Stolichnaya gelada o esperando na cozinha, se levantou e caminhou calmamente até o refrigerador, pegou a ilustre vodca e se serviu com um dedo ou dois no copo que ainda segurava desde o quarto, bebeu não como que se fosse o último gole, mas só como se fosse mais um triunfante gole. Ainda com a mesma garrafa quase cheia e o copo agora vazio nas mãos, seguiu até a sala, ligou sua TV num canal de esporte impreciso, sentou-se confortavelmente na poltrona e assistiu algum jogo de futebol enquanto tomava um gole e outra da vodca, até que perpetuamente dormiu.
Saber que a sua data de validade estava tão próxima de sua vida o aterrorizava não a cada mês, semana ou dia, mas sim a cada instante. O suspense de morrer covardemente em trinta minutos de uma overdose indigna era menos doloroso que viver num medo progressivo que durasse cada segundo de uma semana ou de dois meses. Ou talvez o pequeno primórdio de sua síndrome patológica de derrame cerebral súbito aconteceu quando ele se sentou na cama e a deterioração de alguns neurônios afetou justamente a recordação da dosagem segura de clonazepam prescrita pelo médico.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Só tentando um pretexto.

Por que tentar escrever? Por que tentar escrever quando sei que os que irão ler serão os mesmos que desprezo tanto quanto desprezam as sardinhas? Talvez eu não os despreze e me preocupe com a vida deles, com cada motivo de felicidade bobo deles, com cada sorriso idiota, com cada motivo de tristeza babaca deles, com cada dor medíocre. Talvez os despreze, mas despreze só um pouco e me importe apenas com que o que escrevi causará na vida deles. Não, os desprezo tanto quanto desprezam as sardinhas mesmo. Por que tentar escrever então?

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Sono

O sono me domina ou é apenas preguiça? acho que é sono se fosse preguiça eu
 não teria tomado banho e feito comida, estaria deitado e pensando na vida.

Silêncio

O silêncio desta noite, é mais alto que qualquer barulho
 em uma noite de calor onde o sono nunca chega,
ás vezes o silêncio me perturba parece estranho,mas é algo que me assusta.

Felicidade

Se ter uma religião e acreditar em um deus é ser feliz...entao estou vendo tudo ao contrário, vejo pessoas chorando na igreja chamando DEUS, pedindo para curar-se, se isso fosse felicidade você não teria que ir a nenhum lugar  rezar para teu DEUS, mas sim ele te daria uma vida tranquila.

domingo, 16 de setembro de 2012

É tudo tão inútil


Quando acordo todos os dias me pergunto: Qual o motivo de tudo isso?
Estudamos,trabalhamos,choramos,rimos,sujamos,limpamos,juntamos,alteramos para quê? arrumamos nossa cama todos os dias  mesmo sabendo que amanhã teremos que arruma-la novamente.Sabemos que somos seres finitos e agimos como se tudo fosse para sempre,realmente achamos que nosso carro,casa e dinheiro existirá por toda eternidade.Amontoamos milhões de pessoas no mesmo espaço para uma competir com outra ou se compararem mesmo sabendo que somos todos iguais,criamos rótulos invisíveis e sentidos inexistentes para darmos um "sentido" para o que chamamos de vida.




quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Malmequer.

Minha indiferença perto da sua indiferença parece perfeita. Seu medo de viver na rotina das pessoas ordinárias não é nada perto do meu mesmo medo. Se apaixonar por aquilo que não impressiona é só desconfortante pra você, pra mim é intolerável e chega a ser burrice. São os ordinários e sem importância que se machucam enquanto brincamos de Malmequer. Desprezo as feridas deles não só por não ser eu o culpado, mas também por desprezar eles próprios. Você, que diz se importar tanto com esses pobres medíocres, deveria queimar logo essa amaldiçoada flor. Sem nem precisar me dizer a frase da última pétala.
Parou tudo.Tudo perdeu-se.começou de onde? para onde se foi?  porquê parou?

5 filmes que você deveria assistir.



                                                                          Clube da luta



   
                                                                     

                                                                     The Edukators

                                                                             Matrix




                                                           Daens - um grito de justiça


  

                                                                 Zeigeist (Addendum)


                                                             

De uma mera dor de unha...

Todos os dias eu roo unhas de tanto fazer isto estou quase sem unhas mas o que minha simples unha tem de relevante? com tantos problemas a " dor de unha" se torna totalmente insignificante como quase tudo na vida é.O que te garante que a pessoa que você ama estará com você amanhã? o que garante que amanhã você não vai se tornar desprezível? em uma realidade que as coisas tendem a mudar, tudo um dia acaba, por sermos mutáveis deixamos de tornar alguma coisa para sempre, como dizia a grande escritora norte-americana Senhorita Vincent Millay : - " E se te amo na quarta, não te amarei na quinta.Isso pode ser verdade.Porque reclama? te amei na quarta sim, e dai?"

terça-feira, 11 de setembro de 2012


Votamos para não mudarmos nada, saímos sem nunca se quer termos entrado,gritamos sem sermos ouvidos e apenas assistimos sem pensarmos

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Outrora.


Enquanto ontem crianças morrendo por fome não me causavam pena, hoje elas continuam não me causando. O copo usado e sujo ainda não me incomoda do mesmo jeito que não me incomodava.  Antes o café amargo e mal passado era suficiente, agora ele até me parece um pouco melhor ou mais do que eu precisaria. Mas ontem a preguiça me incomodava, hoje ela é só satisfatória. Acho que é assim que sei que quando algo me perturba, quando a preguiça me satisfaz.
Não me machuca pois sei que é só imaginação, o cortes me doem, mas ao menos não me machucam de verdade, afinal é só imaginação. Ilusoriamente alguns centímetros de arames farpados estão estagnados da minha garganta até meu estomago e tentar arranca-los só cortaria e machucaria ainda mais o meu esôfago. É só imaginação, então tudo bem. Amanhã talvez eu imagine borboletas no lugar dos arames. Não passara de uma ilusão da mesma forma, mas ao menos não doerá. Ao menos supostamente não doera.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Uma rápida reflexão sobre o tal do amor.


Nos últimos dias ando cansado,desmotivado e o seguinte lema: "trabalhando,cantando e seguindo a canção".Na verdade na verdade tentei parar de viver,quatro dias sem usar muito o célebro, não reclamo, acho justo.As vezes precisamos nos fechar para balanço para refletir um pouco sobre nossas vidas,não gosto de planejar muito á minha vida na verdade joguei tibia para me desligar um pouco de tudo emfim, vamos falar sobre amor.
Devo admitir que ja amei alguém,obviamente me machuquei como você já se machucou e provavelmente conhece várias pessoas que também sem machucaram.Amar não é ruim, quando se está do lado da pessoa amada é realmente algo muito especial, mas será que o amor é realmente uma necessidade do ser humano como a sede ou a fome? ou apenas amamos por conta de nossa cultura? sim, estou afirmando que o amor pode ser algo psicológico,não nascemos com a necessidade de nos apaixonarmos por alguém.Para reforçar meu argumento vou recitar e citar um exemplo,por exemplo : se você não beber água por 3 dias você morrerá certo? mas se você ficar sem amar por vários dias ou anos continuará vivo, não precisamos do amor para absolutamente nada se a questão for sobrevivência.


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Uma fatia dessa espera.

-“Acordei antes do despertador. Não tenho e nem sei o que fazer. Ficar perdido numa escuridão criativa me causa melancolia e psicose. A vozes dessa imaginação sem meta parecem vir de um cômodo ao qual tenho medo de abrir a porta, há as vezes que tenho coragem apenas de olhar pelas frestas, mas só às vezes. Se o despertador tivesse tocado eu estaria agora me distraindo com a mediocridade da minha rotina. Que rotina? Qualquer rotina, ao menos uma rotina. Ao invés disso agora me distraio no escuro. Sem um proposito ilusório, sem um proposito hipócrita. Uma dor masoquista oscila na minha cabeça. Tenho medo do que tudo isso pode me causar, acho que é esse medo que me dói.”
O despertador por fim grita e me socorre.

Eu e o Sol.

Em um dia comum comun, fui olhar o sol pela janela.Ele me olhou e sorriu com um sorriso irônico.Talvez seja minha pequena tristeza ou até mesmo a falta de expectativa sobre as coisas, porventura uma nostalgia ou apenas estou enlouquecendo ao achar que um sol teria um sorisso, e ainda , por cima ,  irônico.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Um pouco de Gregório de Matos.

"Tu és minha?"
"Sou"
"Toda minha?"
"Toda sua" ela disse.
"Para sempre?"
"Para sempre"
 Ela sorriu.



JULGA PRUDENTE E DISCRETAMENTE POR CULPADOS EM UMA GERAL FOME QUE HOUVE NESTA CIDADE NO ANO DE 1691 PELO DESGOVERNO.

Toda a cidade derrota
Esta fome universal,
E uns dão a culpa total                                               
À câmara, outros à frota.
A frota tudo abarrota
Dentro nos escotilhões,
A carne, o peixe, os feijões;
E se a câmara olha e ri,
Porque anda farta até aqui,
É cousa que me não toca.
Ponto em boca!

Se dizem que o marinheiro
Nos precede a toda a lei,
Porque é serviço d'el rei,
Concedo que está primeiro;
Mas tenho por mais inteiro
O conselho que reparte
Com igual mão e igual arte
Por todos jantar e ceia:
Mas frota com tripa cheia,
E povo com pança oca?
Ponto em boca!

A fome me tem já mudo,
Que é muda a boca esfaimada
Mas se a frota não traz nada,
Por que razão leva tudo?
Que o povo por ser sisudo
Largue o ouro, largue a prata
A uma frota patarata,
Que entrando com vela cheia,
O lastro, que traz de areia,
Por lastro de açúcar troca!
Ponto em boca!

Se quando vem para cá
Nenhum frete vem ganhar,
Quando para lá tornar
O mesmo não ganhará:
Quem o açúcar lhe dá
Perde a caixa e paga o frete,
Porque o ano não promete
No negócio que o perder:
O frete por se dever,
A caixa porque se choca.
Ponto em boca!

Ele tanto em seu abrigo,
E o povo todo faminto
Ele chora, e eu não minto,
Se chorando vo-lo digo:
Tem-me cortado o embigo
Este nosso General,
Por isso de tanto mal
Lhe não ponho alguma culpa;
Mas se merece desculpa
O respeito a que provoca,
Ponto em boca!

Com justiça pois me torno
À Câmara só senhora,
Que pois me trespassa agora,
Agora leve o retorno:
Praza a Deus que o caldo morno,
Que a mim me fazem cear
Da má vaca do jantar
Por falta de bom pescado,
Lhes seja em cristéis lançado;
Mas se a saúde lhes toca:
Ponto em boca!





Renato Aragão deveria ser preso.

Sim, Preso! Não por erroneamente continuar tentando ser engraçado, mas especificamente por caçoar da ilustríssima “santíssima trindade”! Afinal, ter uma opinião diferente a quem vai pra igreja, assisti Fausto Silva, escuta Michel Teló e tem Facebook é mais errado que estuprar crianças e roubar do povo ignorante, mas ser perdoado pelo justo, perfeito e verídico Deus.
Enquanto fazer piada sobre deficientes, travestis e gordos continua sendo normal e engraçado, falar uma silaba que seja tirando sarro ou só brincando com qualquer crença “ingênua” da poderosa Igreja Católica Apostólica Romana é um pecado mortal, ou pior, é palhaçada e idiotice.
Agora devemos seguir o âmbito de tentar banir qualquer coisa que ouse criticar, não a sua, mas a minha religião. Mais fácil até que só deixar de assistir um maldito filme.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Uma decisão da justiça de santa catarina pode tirar do ar o Youtube nas próximas 24horas.

     Após um vídeo postado no site : youtube, o prefeito sentiu-se ofendido com a reportagem feita por um jornal local e entrou com um pedido contra a Google e a 56ª zona eleitoral decidiu que : ou o Google retira o vídeos nas próximas doze horas ou será suspenso do país por um dia.A multa para o descumprimento da lei pode chegar á 20.000 reais.O Google como era de se esperar recorreu á decisão.
 Simplesmente um absurdo total a medida do prefeito e ainda dizem que temos liberdade de expressão neste "país".O que se passa na cabeça deste prefeito em querer o maior site de compartilhamento de vídeos do mundo fora do ar?se ele foi convidado para um espécie de "debate" e não compareceu é lógico que iria receber provocações da oposição.Simplesmente quem posta os vídeos no youtube são as "pessoas" o Google não é responsável.É deprimente ver a política brasileira sendo tão ignorante.Ainda bem que estamos em época de eleição e após esta medida ridícula do prefeito,o povo tem a chance de não reelege-lo.




O quão melhor é continuar deitado.

O mau hálito surge com um gosto deplorável na boca, ainda sinto as bactérias fermentarem no final da língua aquele pão com manteiga e copo leite que decidi comer antes de deitar, o sono e a preguiça acharam que fosse melhor dormir á escovar os dentes. A garganta arde quase que carbonizando lentamente, respirar é como que se alimentassem as pequenas brasas, dormir de boca aberta sobre o travesseiro sem lençol e o ar seco do frio maltratou um pouco. O estomago também próximo de carbonizar tentava pedir comida, aquele pão com manteiga e copo de leite não foram suficientes pra algumas horas de um sono deplorável. Como que se não bastasse, atrás dos olhos cintila dor, não só por causa da luz infernal que passa pela janela esquecida aberta, mas também pelas horas de fome e dor de cabeça.
E mesmo assim levantar, escovar os dentes, tomar banho e almoçar não é melhor que continuar deitado, se esconder debaixo do travesseiro e tentar dormir mais um pouco, desperdiçar tempo mais um pouco.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Meu ponto de vista sobre a vida.

Vitor Francisco  Sempre me fiz as seguintes questões : De onde vim?- Porque estou aqui?- Para onde vou?
O ser humano irá demorar muito tempo para responder estas questões.Ás vezes me faço perguntas e realmente fico confuso ,quase sempre tenho a sensação de que tudo que estou fazendo ou irei fazer será em vão,é como jogar banco imobiliário,depois que o jogo terminar tudo voltará para caixa.Se fomos pensar na teoria criacionista, quem criou deus? tudo tem  seu começo e antes disso? Acredito que a vida seja inútil, sou apenas mais um em meio de milhares de outras pessoas cheias de problemas e expectativas frustradas.Nós estudamos,arrumamos um emprego,construímos uma familía e morreremos.Milhões de células amontoadas que ás vezes até acredito que tudo é real, passo a achar que realmente estamos aqui por qualquer tipo de vontade de um ser superior ou um treinamento de como se tornar ridículo em setenta anos.
 A vida de uma flor não é muito diferente da nossa,alí estão as mesmas tarefas simples e insignificantes dos átomos.Se você pisar em uma Formiga ela certamente irá morrer, se levar um tiro na cabeça obivamente morrerá, é basicamente a mesma lei de vida entre os dois seres.Mas enfim, o que eu queria dizer é que : a vida não sentido algum, e acho pouco provável que alguém irá conseguir responder estas três questões,mas sabe o que me incomoda mesmo? é continuar a estudar,trabalhar,casar,ter filhos e depois morrer sem saber ao menos o porquê de tudo isso.

Um pouco de Chico Buarque.

Construção.
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego

Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público

Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado

Por esse pão pra comer, por esse chão prá dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir,
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair,
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir,
Deus lhe pague

domingo, 26 de agosto de 2012

Um pouco de mim...

Este vazio que me sufoca,está ausência de razão,este excesso de subjetividade e a esperança que alimenta este sentimento doloroso chamodo de : amor platônico.

Um pouco de Shakespeare.

O Menestrel

"Depois de algum tempo você aprende a diferença,
a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se.
E que companhia nem sempre significa segurança.
Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante,
com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
Aprende a construir todas as suas estradas no hoje,
porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,
e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que, não importa o quanto você se importe,
algumas pessoas simplesmente não se importam…
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa,
ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la…
E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida,
mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam…
Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa,
ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa…
por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas;
pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós,
mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros,
mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser,
e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo…
mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.
Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão…
e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade,
pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação,
sempre existem, pelo menos, dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer,
enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai
é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve
e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens…
Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva,
mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame
não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode,
pois existem pessoas que nos amam,
mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém…
Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga,
você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido,
o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma,
em vez de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar…
que realmente é forte,
e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem
que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar".

sábado, 25 de agosto de 2012

Enquanto ouço Yann Tiersen.

O tal do amor não passa de uma palavra superestimada por todos. Esperam que seja algo extraordinário,especial, único e perfeito. Perguntam-se o que é essa coisa e ficam com medo ou constrangidos de responder já que sabem que o amor deles não tem nada de parecido com aquele tal nobre e magico.
Num dicionário existem várias das supostas definições de amor. Talvez certas sejam uma ou duas, talvez sejam todas ou não seja nenhuma. Talvez seja aquela paixão que acaba de nascer pela guria que vê pela primeira vez, seja unicamente aquilo que sente quando faz um trabalho que gosta, seja exclusivamente aquele apego pela única musica que escuta, seja só a pena que sente pelas crianças da Teleton ou apenas seja o afeto que tem pelo cachorro velho da família. Talvez sejam todas essas coisas juntas. Talvez não seja nenhuma.
Amor foi quando aquela aluna da mesma sala me pediu a borracha emprestada e eu fiquei nervoso, são as covinhas que formam atrás das bochechas quando ela sorri, foi aquele amasso que dei numa desconhecida de uma festa qualquer, é quando torço pra que ela diga “oi” antes de mim, foi quando ficamos debaixo de uma arvore enquanto chovia e são as rugasque formam no fim dos olhos dela quando tenta esconder um sorriso. Não é e não foi uma pessoa só, assim é como que se as outras não tivessem sido. Amar só uma pessoa me incomoda mais do que amar o maior numero possível delas, talvez seja até menos egoísta assim.
Em fim, amor é só a primeira ou várias das drogas que vierem na sua cabeça quando se fizer essa mesma pergunta. Talvez amor não seja nada.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Cinco melhores filmes de romance.

"500 dias com ela"



"Diário de uma Paixão"


"Antes que termine o dia".


"Lembranças"


"Amor e outras drogas"