terça-feira, 25 de setembro de 2012

Só superestimação de mais um clichê.

O tal do amor dito inexplicável é só ironicamente o mesmo amor que todos dizem explicar, identificar e "subestimar". Os de coração sempre nascido em lugar errado traduzem perfeitamente o amor com alguns trechos “buarqueiros”, os agoniados pela futilidade às vezes o vê como Sereníssima e os proclamados “carentes de educação” o descreve apenas com três palavras da letra de uma música também proclamada burra: “amor é amor”. Todos eles interpretam uma mesma questão insignificante de um mesmo jeito cretino que por final a resposta previsível acaba sendo só a mesma babaquice.    
Mas no fim e de qualquer jeito esse texto vago só acabará sendo mais um mesmo texto clichê e superficial sobre um mesmo assunto babaca, moldado e nauseante.
- “Droga...”

sábado, 22 de setembro de 2012

Eu robô, você robô todo mundo robô.

Em nenhum momento viver quis dizer ser "mais" competitivo no mercado, ser o melhor em futebol.Nós inventamos um sentido para a vida,mesmo que seja ridículo mas ser o melhor para (nada) se tornou algo de incrível valor.Viemos aqui para ganhar dinheiro,construir uma família e morrer? cada ser humano não poderia decidir o sentido da própria vida? porque quase todas as pessoas estão vivendo da mesma forma e acreditando nas mesmas coisas?O verdadeiro sentido da vida é ser um robô e dançar a mesma musica desde pequeno e morrer?

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

"Síndrome patológica de derrame cerebral súbito".

Chegou em casa segurando um envelope já rasgado na mão pois a ansiedade junto do lacre quase que inviolável forçaram-lhe a rasgar um lado controverso ao do senso comum. No envelope violado controversamente, havia um resultado de seu último exame e a declaração de um médico que atestava resumidamente que não lhe restava mais do que algumas dezenas de dias de vida. O motivo da “terminalidade” seria um câncer pancreático, maligno e tardiamente diagnosticado, causado pelo seu vício casual em vodcas importadas, ou fosse eventualmente outra doença terminal qualquer, uma síndrome patológica de derrame cerebral súbito, incurável e rara que amaldiçoasse sua genética talvez.
No quarto, sentou no fim da cama com o fim dos antebraços apoiados em suas coxas. Ficou olhando fixamente e por acaso para a maçaneta da última gaveta do seu criado mudo, enquanto ainda segurava aquele envelope já indesejada e porventura pensava em alguma coisa. Alguns dez minutos se passaram e ele se despertou, soltou o envelope, que se acomodou no chão, e do fim da cama foi até o começo dela. Perto do criado mudo abriu não a última, mas a primeira gaveta, pegou uma caixa de clonazepam e tirou três cartelas de oportunos comprimidos. Como que se tivesse esquecido de proposito a quantidade segura prescrita pelo médico, tirou os comprimidos um a um, até que não coubessem mais na mão, levou todos até a boca, mastigou até que não restasse nenhum inteiro e bebeu o resto do copo d’água que tinha usado noite passada para tomar dois dos comprimidos recíprocos aos vinte e oito que agora eram uma mistura pastosa na sua boca e engoliu com dificuldade. Lembrou que havia meio litro de Stolichnaya gelada o esperando na cozinha, se levantou e caminhou calmamente até o refrigerador, pegou a ilustre vodca e se serviu com um dedo ou dois no copo que ainda segurava desde o quarto, bebeu não como que se fosse o último gole, mas só como se fosse mais um triunfante gole. Ainda com a mesma garrafa quase cheia e o copo agora vazio nas mãos, seguiu até a sala, ligou sua TV num canal de esporte impreciso, sentou-se confortavelmente na poltrona e assistiu algum jogo de futebol enquanto tomava um gole e outra da vodca, até que perpetuamente dormiu.
Saber que a sua data de validade estava tão próxima de sua vida o aterrorizava não a cada mês, semana ou dia, mas sim a cada instante. O suspense de morrer covardemente em trinta minutos de uma overdose indigna era menos doloroso que viver num medo progressivo que durasse cada segundo de uma semana ou de dois meses. Ou talvez o pequeno primórdio de sua síndrome patológica de derrame cerebral súbito aconteceu quando ele se sentou na cama e a deterioração de alguns neurônios afetou justamente a recordação da dosagem segura de clonazepam prescrita pelo médico.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Só tentando um pretexto.

Por que tentar escrever? Por que tentar escrever quando sei que os que irão ler serão os mesmos que desprezo tanto quanto desprezam as sardinhas? Talvez eu não os despreze e me preocupe com a vida deles, com cada motivo de felicidade bobo deles, com cada sorriso idiota, com cada motivo de tristeza babaca deles, com cada dor medíocre. Talvez os despreze, mas despreze só um pouco e me importe apenas com que o que escrevi causará na vida deles. Não, os desprezo tanto quanto desprezam as sardinhas mesmo. Por que tentar escrever então?

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Sono

O sono me domina ou é apenas preguiça? acho que é sono se fosse preguiça eu
 não teria tomado banho e feito comida, estaria deitado e pensando na vida.

Silêncio

O silêncio desta noite, é mais alto que qualquer barulho
 em uma noite de calor onde o sono nunca chega,
ás vezes o silêncio me perturba parece estranho,mas é algo que me assusta.

Felicidade

Se ter uma religião e acreditar em um deus é ser feliz...entao estou vendo tudo ao contrário, vejo pessoas chorando na igreja chamando DEUS, pedindo para curar-se, se isso fosse felicidade você não teria que ir a nenhum lugar  rezar para teu DEUS, mas sim ele te daria uma vida tranquila.

domingo, 16 de setembro de 2012

É tudo tão inútil


Quando acordo todos os dias me pergunto: Qual o motivo de tudo isso?
Estudamos,trabalhamos,choramos,rimos,sujamos,limpamos,juntamos,alteramos para quê? arrumamos nossa cama todos os dias  mesmo sabendo que amanhã teremos que arruma-la novamente.Sabemos que somos seres finitos e agimos como se tudo fosse para sempre,realmente achamos que nosso carro,casa e dinheiro existirá por toda eternidade.Amontoamos milhões de pessoas no mesmo espaço para uma competir com outra ou se compararem mesmo sabendo que somos todos iguais,criamos rótulos invisíveis e sentidos inexistentes para darmos um "sentido" para o que chamamos de vida.




quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Malmequer.

Minha indiferença perto da sua indiferença parece perfeita. Seu medo de viver na rotina das pessoas ordinárias não é nada perto do meu mesmo medo. Se apaixonar por aquilo que não impressiona é só desconfortante pra você, pra mim é intolerável e chega a ser burrice. São os ordinários e sem importância que se machucam enquanto brincamos de Malmequer. Desprezo as feridas deles não só por não ser eu o culpado, mas também por desprezar eles próprios. Você, que diz se importar tanto com esses pobres medíocres, deveria queimar logo essa amaldiçoada flor. Sem nem precisar me dizer a frase da última pétala.
Parou tudo.Tudo perdeu-se.começou de onde? para onde se foi?  porquê parou?

5 filmes que você deveria assistir.



                                                                          Clube da luta



   
                                                                     

                                                                     The Edukators

                                                                             Matrix




                                                           Daens - um grito de justiça


  

                                                                 Zeigeist (Addendum)


                                                             

De uma mera dor de unha...

Todos os dias eu roo unhas de tanto fazer isto estou quase sem unhas mas o que minha simples unha tem de relevante? com tantos problemas a " dor de unha" se torna totalmente insignificante como quase tudo na vida é.O que te garante que a pessoa que você ama estará com você amanhã? o que garante que amanhã você não vai se tornar desprezível? em uma realidade que as coisas tendem a mudar, tudo um dia acaba, por sermos mutáveis deixamos de tornar alguma coisa para sempre, como dizia a grande escritora norte-americana Senhorita Vincent Millay : - " E se te amo na quarta, não te amarei na quinta.Isso pode ser verdade.Porque reclama? te amei na quarta sim, e dai?"

terça-feira, 11 de setembro de 2012


Votamos para não mudarmos nada, saímos sem nunca se quer termos entrado,gritamos sem sermos ouvidos e apenas assistimos sem pensarmos

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Outrora.


Enquanto ontem crianças morrendo por fome não me causavam pena, hoje elas continuam não me causando. O copo usado e sujo ainda não me incomoda do mesmo jeito que não me incomodava.  Antes o café amargo e mal passado era suficiente, agora ele até me parece um pouco melhor ou mais do que eu precisaria. Mas ontem a preguiça me incomodava, hoje ela é só satisfatória. Acho que é assim que sei que quando algo me perturba, quando a preguiça me satisfaz.
Não me machuca pois sei que é só imaginação, o cortes me doem, mas ao menos não me machucam de verdade, afinal é só imaginação. Ilusoriamente alguns centímetros de arames farpados estão estagnados da minha garganta até meu estomago e tentar arranca-los só cortaria e machucaria ainda mais o meu esôfago. É só imaginação, então tudo bem. Amanhã talvez eu imagine borboletas no lugar dos arames. Não passara de uma ilusão da mesma forma, mas ao menos não doerá. Ao menos supostamente não doera.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Uma rápida reflexão sobre o tal do amor.


Nos últimos dias ando cansado,desmotivado e o seguinte lema: "trabalhando,cantando e seguindo a canção".Na verdade na verdade tentei parar de viver,quatro dias sem usar muito o célebro, não reclamo, acho justo.As vezes precisamos nos fechar para balanço para refletir um pouco sobre nossas vidas,não gosto de planejar muito á minha vida na verdade joguei tibia para me desligar um pouco de tudo emfim, vamos falar sobre amor.
Devo admitir que ja amei alguém,obviamente me machuquei como você já se machucou e provavelmente conhece várias pessoas que também sem machucaram.Amar não é ruim, quando se está do lado da pessoa amada é realmente algo muito especial, mas será que o amor é realmente uma necessidade do ser humano como a sede ou a fome? ou apenas amamos por conta de nossa cultura? sim, estou afirmando que o amor pode ser algo psicológico,não nascemos com a necessidade de nos apaixonarmos por alguém.Para reforçar meu argumento vou recitar e citar um exemplo,por exemplo : se você não beber água por 3 dias você morrerá certo? mas se você ficar sem amar por vários dias ou anos continuará vivo, não precisamos do amor para absolutamente nada se a questão for sobrevivência.