quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Dizem que alcoólatras morrem cedo.Oras eu bebo porque não quero viver eternamente, aliás vocês deviam experimentar essa maravilha , conhecer cada bar, provar cada bebida é algo majestoso. Beber em festas é bem interessante mas vai como você preferir.Tente manter o controle pois nunca se sabe o que vão fazer com você bêbado.E um veterano como eu não deixar de ter uma adega, nada é mais precioso do que fazer minhas próprias bebidas, é algo extremamente excitante para mim. -Um bêbado qualquer.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Falso cárcere moral.

Vives num cárcere moral mal vigiado. O guarda é um ventriloco e no céu os anjos usam peruca. Nossa ética foi mal argumentada. Sua jaula é imaginada, caso duvide, imagine qualquer outro motivo que o faça atravessa-la, felicidade é o dum viciado e tristeza o de um suicida. A desculpa não precisa ser boa para os outros, já me basta se oferecer liberdade somente à ti.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

efemeridade..

Quando as coisas mudam , as paredes mudam
quando eu mudo junto com as coisas minha felicidade se vai
mas.. quando tudo se muda eu tenho que mudar
ai se começa o novo ciclo de adaptação
quando vamos parar de mudar?
manter o mesmo vizinho para sempre
e esquecer essa palavra triste , impiedosa e que tanto me segue
efemeridade..

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Classe Presunçosa.

Nós, os presunçosos, existimos por traz de alguma prova de amor avaliativa, o que não existe é o sentido em se importar se não há alguém para apreciar. Entre nós, destacam-se de forma gloriosa aqueles que tiverem o maior numero de julgamentos ou criticas. As análises de âmbito depreciativo são bem vindas, descuidadas, mas bem vindas, pois são importantes, ajudam a preencher algum vazio gigante. Somos nojentos e depravados, sabemos, só não somos desumanos, não podemos não ser o que por acaso já somos.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

E vida...

Temos uma vida que não sabemos o que é e para o que serve. Mas vivemos , controlados, vigiados e punidos como dizia Foucault. Eu vivo e escrevo em primeira pessoa , souá egoísmo ou narcisismo mas não , é só vontade de escrever sem métrica sem assunto e sem lógica como a vida. Ás vezes tenho a sensação de estar dentro de um "jogos mortais" minha vida é uma tortura cheia de limites e o pior disso tudo que não sou Emo e nem tenho depressão, a estrutura as regras, a rotina a forma como as coisas são organizadas e praticadas me incomoda muito. Queria poder mudar tudo isso, só não sei como, deus também quer achar a forma de arrumar a vida das pessoas enquanto não acha , fica omisso (prefiro acreditar assim). Estou quase entrando em surto, pressionado e preocupado por ter apenas essa vida e não estar fazendo valer a pena. Para quem está fazendo , batatas.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Este sou eu

Eu sou aquele que se cansa de viver
sou aquele que tirou o eu apenas para não repetir
sou aquele que tenta entender o que é isso tudo
sou aquele que não entende  e nem sofro por isso
sou aquele que engole  a aleatoriedade da vida
sou aquele que vivem no tédio e esperando por mudanças
sou aquele que não gosta de rima
eu sou eu.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Ao não desnecessário esquecimento.

“Estamos todos presos fora dum abraço, sentenciados a uma pena de liberdade perpetua”. Eu acrescentaria que fomos também fadados a uma sanção de esquecimento perpetuo. Alguém julgou que assim fosse melhor. Deus talvez? O juiz não me importa, embora duvide muito deste, desse ou daquele sempre onipresente, se não fosse por talvez sua decisão, sofreríamos todos pelo desconforto do cotidiano, dos rostos já conhecidos e dos sinônimos já escutados. 

Um pouco de João Cabral.

"Difícil ser funcionário
Nesta segunda-feira.
Eu te telefono, Carlos
Pedindo conselho.

Não é lá fora o dia
Que me deixa assim,
Cinemas, avenidas,
E outros não-fazeres.

É a dor das coisas,
O luto desta mesa;
É o regimento proibindo
Assovios, versos, flores.

Eu nunca suspeitara
Tanta roupa preta;
Tão pouco essas palavras —
Funcionárias, sem amor.

Carlos, há uma máquina
Que nunca escreve cartas;
Há uma garrafa de tinta
Que nunca bebeu álcool.

E os arquivos, Carlos,
As caixas de papéis:
Túmulos para todos
Os tamanhos de meu corpo.

Não me sinto correto
De gravata de cor,
E na cabeça uma moça
Em forma de lembrança

Não encontro a palavra
Que diga a esses móveis.
Se os pudesse encarar...
Fazer seu nojo meu...

Carlos, dessa náusea
Como colher a flor?
Eu te telefono, Carlos,
Pedindo conselho." - João Cabral de Melo Neto

terça-feira, 25 de junho de 2013

Desejável caráter.

Há tempos, ou há algum tempo, que ando a fim de que este meu caráter mude.  Este que não defino se sincero ou mentiroso, concreto ou abstrato, perfeito ou “zuado”. Este caráter que não me cabe mais, pois se uma manga é curta, a outra exagerada; uma perna fina e a outra larga. Sobram-se botões nesta fantasia mal costurada. O pior é que não foi alugada.

Mas eis alguns remendos e costuras pra que a mim este caráter se reajuste: Quieto. Surpreendido pela misticidade e descuidando a futilidade. Altista do mundo que criei e me acostumei. – Quase simulo o altruísmo, esse tal transtorno não deve ser mais difícil. Não posso esquecer de ser meigo com os meus caninos como aquela é com os dela. Envergonhado e agradecido. Com o assunto dos outros me sinto entretido. A ironia? Esqueço, talvez a relembre em meros textos. Sinceramente ingênuo e sensível de forma triste e não raivosa aos outros argumentos. Pretendendo ir à Londres, mas sem esquecer fascínio pelo carnaval. E em fim? Sem fim, vestido à caráter para esta festa a fantasia em que tema nenhum foi decidido. 

domingo, 23 de junho de 2013

O meu e o seu cobertor magico.

Sou dono de um cobertor magico. Aliás, todo dono de algum cobertor escuro é dono de um cobertor magico. Me dei conta de tal subjugada posse enquanto me contorcia na cama, em busca duma posição confortável suficiente a ponto de me ajudar a pegar no sono. Fica até vergonhoso após dezoito anos, dormindo quase todos os dias, não lembrar se prefere de bruços, com um travesseiro sob a cabeça e com um dos joelhos dobrado ou com os pés para a cabeceira e sem travesseiro, apoiando a nuca nos braços.  Nessa vergonhosa e socialmente desimportante indecisão, decidi me cobrir da cabeça aos pés com aquela manta mágica.  Já era dia, talvez eu não precisasse mais tentar estar dormindo, mas era domingo e a preguiça... Mais a preguiça do que o domingo. Já era dia quando consegui enxergar a mágica do meu cobertor, a luz daquela manhã escorrendo por entre as desgastadas linhas de algodão e aparentando uma deformidade única, logo perfeita, imitando o silencio de alguma constelação.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Vergonhoso reconhecimento erudito.

Se escrevi até agora sem motivo é porque de algum modo esses frívolos assuntos me sustentaram. O que me pergunto agora é: por qual modo? Por aquele fetiche de meu ego! Ego esse que se mantém das migalhas de um reconhecimento também desimportante. – “Mas isso é humildade”. Pois prefiro que me escalpelem essa bondade e me cubram com algum véu de orgulho e maldade. Envergonhado por ter vivido assim até agora. "De" e não "para". Viver se alimentando de palavras ao invés de se alimentar para estas.
Perceba minha sinceridade ao me auto intitular estupido por essa vida. Brás Cubas foi ainda mais sincero ao dizer que depois de morto os defeitos da vida passada deixam de ser importantes, chegam a ser irrelevantes. Sim, estou morto e sem alma hoje, mas não se preocupe, pois amanhã terei e direi que não tinha.

sábado, 4 de maio de 2013

Brincando de "redondilha".

Orquestrando ao que me soa
Gosto de ser o que não sou
Sem nem saber o que me causou
Atuar outra pessoa


Alma minha não tão boa
Causa da esmola que não dou
Então não ouço daqui onde estou
Seu protesto que não ecoa


Gosto por diversão minha ou
Gosto por mais que fetiche
Sou encharcado de mesmice
Em um trapo que me sobrou

terça-feira, 30 de abril de 2013

Doutrinando numa aula.

Não, a vida não imita muito mais a arte que a arte imita a vida. Se assim fosse, mais da metade das pessoas seriam artistas, aqueles menos copistas e mais egoístas. Preferiria eu que a arte imitasse a vida, tal que dizia Aristóteles, não Osmar Wilde.  Mais-quero narcisistas aos humanistas. Do carnaval que seja normal, não um sarau. O quão diversificativo e menos engraçado seria se corriqueiramente homens se vestissem de mulher e mulheres de pavão?

terça-feira, 9 de abril de 2013

Devaneio sobre o gato.

Desencarando o pedaço de frango e desviando o olhar para uma suposta mosca, hora no chão, hora no teto. É assim que meu gato atua enquanto almoço. Atua, representa e engana. Talvez, a convivência comigo o tenha proporcionado mais dessa desfortuna habilidade de dissimular, que aliás, muito bem lapidada por todos nós. Não recitei Shakespeare, nem Gil Vicente para um gato, consideraria plausível essas hipóteses se não me incomodasse outra suspeita menos engraçada. Como raramente me aflijo por insistências ou rogações, o felino acabou descobrindo que fingir desinteresse e indiferença rendem mais suculentos pedaços de proteína do que ficar miando e enrolando seu rabo em minha canela. Há as vezes que me julgo impiedoso por não dar a mínima para choros e inquietações, mas logo me lembro de taxar como comum aquele famoso ato de mesma crueldade, o ironicamente apelidado “cu doce”, que de doce, afetuoso; amável; agradável; açucarado, não tem absolutamente nada.
Mas essa peça felina se desmonta quando maldosamente balanço um respingo de filé em frente ao seus olhos, antes calculistas, agora dilatados. 

sábado, 6 de abril de 2013

Um pouco de consumismo.

 Nada é por acaso.

              Não é possível tornar o consumo consciente para a grande massa, por conta: da mídia, do governo e das empresas que após a segunda guerra mundial encontraram um jeito de acelerar a economia com a criação da obsolescência planejada e dos anúncios feitos pela mídia em geral.
              Pouco após a segunda guerra mundial, o governo dos EUA e as corporações conseguiram um jeito de impulsionar a economia mundial, seguindo os planos do analista de vendas Victor Lebow junto ao conselheiro econômico do presidente Eisenhower que declararam: “Nossas economias altamente produtivas exigem que façamos do consumo nosso meio de vida, que convertamos os atos de comprar e usar esses produtos em rituais,  que busquemos nossa satisfação espiritual e de nosso ego no consumo" Após alguns anos a  maioria das pessoas começaram a consumir cerca de : 50 vezes mais  do que anteriormente.
              Após a década de 50, designers industriais chegaram a debater o quão rápido um produto durasse para que o consumidor comprasse outros criaram então:  A obsolescência planejada , nada mais é do que : “Criado para ir para o lixo” para termos uma noção de como isso deu certo , antes de 1950, as lâmpadas duravam cerca de 2.500 horas, enquanto, após 1950 o padrão já havia sido reduzido para 1.000 horas.Eles fazem com que o produto se torne mais inútil possível para jogarmos fora e voltarmos as compras.
              Segundo Annie Leonard especialista em sustentabilidade, Hoje , a mídia em geral nos  oferece mais de 3000 anúncios por dia, que em um ano representa mais anúncios que uma pessoa via em toda a vida há 50 anos.Consumimos tanto que segundo Annie , apenas 1% das coisas que compramos ainda é utilizado depois de 6 meses , nunca se teve tantas propaganda e consumo em toda história.Qual o principal objetivo do a anúncio se não, fazer nós infelizes com o que temos? por isso nos dizem inúmeras vezes por dia que : nosso cabelo está errado, nossa roupa , nossa pele, nosso carro , nossos móveis e que nós estamos errados,  e tudo se resolve se nós comprarmos os produtos que eles estão anunciando.
              Como vimos o consumo excessivo da nossa sociedade não é por acaso, foi tudo intencional os governos, as corporações e as mídias são organizados para que nosso consumo   não se torne  consciente , a palavra economia não é sinônimo de "economizar". Nosso modelo de vida está planejado para a conscientização do consumo seja utópica.

quarta-feira, 3 de abril de 2013


As nuvens.

            Enquanto me preocupava com a produção de algum texto, por capricho de meu superego genial em companhia de minha consciência retardada, um poeta amigo me presenteia com um de seus rascunhos desvalorizados. Não ouso mais ofuscar com minhas dispensáveis palavras esse medíocre poeta, maldito da praga de rimar tudo que escreve quando outros espremem os olhos por não rimarem dois versos que sejam.


As nuvens

“Hoje estive observando minha rotina
Enquanto eu passava pelo corredor
Olhares vulgares me ofendiam por falta de amor
Talvez seja apenas minha tristeza interior

A saudade do passado no lugar onde você costumava estar
Passo , olho, fico sem jeito, e imploro por não mais gostar
Minha cabeça quase explode em meio todo esse fervor
Legal seria desistir de tudo
ficar sumido no mundo
um infeliz vagabundo
Talvez seja só minha tristeza interior

Fico sozinho com tanta alegria a minha volta
O falso amigo finge por um instante que se importa
Tudo bem, ele não tem culpa de nada
No futuro, me parece interessante me resolver na estrada

Voltando pra casa observando o nada enquanto sou observado por tudo
Vejo como são bonitas as manchas brancas que o céu pinta
E o sol não se compara a sua beleza
Por um instante vai embora minha tristeza
Me senti fascinado com o que chamam de natureza

Ainda existem coisas bonitas, ainda existe teu sorriso confortável
Ainda existe uma pessoa que eu intitulo confiável
Você ainda existe e então eu me pergunto
Por que o universo não me parece habitável
Talvez seja apenas o mundo a minha volta” – Leonardo Orlandin.


segunda-feira, 1 de abril de 2013


Madrugada pouco visionária.

Queria eu ser deus. "Herege adorador da inveja!"; pois não? Como já dizia Quincas, inveja não passa de um sentimento subjugado por filosofias de um período arcaico quando é na verdade só mais um dos meros sentimentos humanoides como a fome, o frio, a felicidade e o "amoreco". Tão ruim quanto e ao mesmo tempo tão bom.
Mas por que diabos queria eu ser deus mesmo? Não lembro. No momento que pensei nisso, defender a inocência da inveja parecia mais importante que informar o motivo de origem desse meu caso. Tentemos recordar por partes então...
Acho que surgiu numa noite de insônia e preguiça. Insônia por quase que literalmente um martelo pregar continuamente minha testa. Preguiça por motivo algum, mas a justificativa da crença de que ela ali existia é eu ter que me esforçar para lembrar de tudo agora. Se não fosse pela vadiação, já deveria estar tudo escrito. Eis a ignorância da preguiça, implicando num trabalho momentaneamente presente para aumentar um esforço ainda maior no futuro. Sinal da "Impermanência" da vida, que Melamed ao menos tenta explicar com amor. A preguiça é um dos desejos que o homem não sabe que quer, com o propósito de iludi-lo futuramente com a felicidade do descalçar das botas, isto é, uma felicidade impermanente e reciclável ou descartável. Mas voltemos às recordanças...
Antes de tudo, tinha eu pensado em morrer. Não por rancor ou desinteresse na vida, mais por curiosidade e descaso,  pensei que de alguma forma isso ajudaria no esquecimento da enxaqueca e assim me fizesse pregar os olhos. Fui mordido por um momento de ingenuidade, assumo. Cai foi em um poço, colorido de azul, branco e cinza pela criatividade, e acabei imaginando mil destinos para minha morte! Certo, talvez nem tantos, foram só uns três ou quatro, mas suficientes para me manter desacordado por uma madrugada inteira.
O primeiro dos imaginados destinos foi o mais clichê deles, aquele que todo católico sonha ou abomina, herança dum dualismo de fundamentalismo antigo. Não tenho muito mais o que a acrescentar a essa pós-morte, confio quase que bastante na orientação ortodoxa dos seus padres, creio que já ouviram até demais sobre ela. Não me dei bem com essa nem teoria, seus dogmas me pareceram incoerentes, pouquíssimos criativos, e seu Deus muito egoísta, mais até que eu. 
Imaginei depois alguma desinteressante ou desimportante pressuposição da vida após a morte, já que por nada me lembro de seus fundamentos. Teria algo a ver com reintegração da consciência em algum super-herói imbatível. Mas esqueça esse capitulo como eu já esqueci.
Por último “e não menos importante”, abracei a ideia de tomar o cargo de algum deus, adquirir posse de suas terras e “cuidar” de suas almas. Explicaria essas aspas, minha dignidade para o cargo e sua originalidade de uma só vez, mas como ando altruísta e com a mesma vontade de escrever que você, raro leitor, de ler, deixarei que imagine o topo dessa pirâmide divina e talvez capitalista por conta própria.

quarta-feira, 27 de março de 2013

O grotesco Saiberbule.

Indeciso entre como apresentar esse tal episódio.  Inadmissível, intolerável, perverso ou repugnante? Ou talvez assim mesmo, sem tirar nem pôr: “Episódio inadmissível, intolerável, perverso e repugnante!”, de sensacionalismo perfeito. Melhor não, evitemos o verdadeiramente inadmissível pleonasmo. Evitemos também o clichê, algo mais pessoal cairia melhor nesse blog mal lido até por seus autores. Mas enfim o episódio ligeiramente cômico:  

“Julia, uma menina ainda criança, de pele parda e pouco pálida, olhos grandes, sufocantes e invejáveis como seus cabelos negros, grandes e encaracolados, e com um buço cinza, quase tão grande quanto a quase monocelha gritante.
 A menina era dona de um perfil numa famigerada rede social, cujo postava-se conceitos, anseios, afetos e fotos. A vida dessa criança era, talvez, feliz até que alguns não gênios, nem jenius, mas obtendes de um humor “pouco engajado”, decidiram fazer piada das fotos de Julia, satirizando características “supérfluas”. O tal feito dos piadistas medíocres, causou tal grau de desconforto na vida da menina que pedir misericórdia aos honrados medíocres era o de menos. Foram ela e sua família, submetidas a torturas psicológicas pesadíssimas e maybe depressão. Junto de sua mãe, sem saber o que fazer, ela chorava e orava a algum oxalá, enquanto seu pai dormia na delegacia esperando algum amparo do poder executivo.
A tal piada de mal gosto foi detestada pela “maioria” dos “politicamente corretos” após ter derramado lagrimas e expelido gargalhadas de uma “minoria” detestável, ogros questionáveis. Os éticos e moralmente do bem, acusavam os “neonazistas”, autores da piadoca, por desrespeito e danos morais, enquanto que alguns “bons” apreciadores do humor acusavam a própria vítima, por nunca tido o prazer de conhecer uma navalha ou gilette”. Fim do episódio ligeiramente cômico.

Os verdadeiros moralistas falsos chovem no molhado ao exigir prisão dos tais humoristas virtuais. Proibir que algo seja dito ou feito, não resolve coisa, e exemplo disso é o cigarrinho do capeta, que os puritanos já fumaram, os piadistas da internet fumam e Julia fumara. Não adianta proibir a proclamação de uma piada dita desrespeitosa quando o fato desrespeitado continua engraçado.
Mas se você ignorou as duas últimas características do personagem, feitas no início desse desapropriado episódio, e se apaixonou pelos olhos grandes, por favor, desconsidere tudo até aqui e o que virá.
 “Maldita a hora em que as pessoas deixaram de refletir sobre o próprio nariz e decidiram amá-lo cegamente.”

quinta-feira, 14 de março de 2013

Voltamos com um pouco de: Virginia Woolf

"A infelicidade é um estado de espírito. (...) E com isso quero dizer que não é a resultante necessária de uma causa específica."

sexta-feira, 8 de março de 2013

Um pouco de liberdade.

"...Liberdade – essa palavra,
que o sonho humano alimenta:
que não há ninguém que explique,
e ninguém que não entenda..." (Romanceiro da Inconfidência - Cecília Meireles)

“Pão, circo e futebol.”

Brasil visto por todos como o país do futebol. Sim, mas é também dos favelados desapropriados, dos viciados mal educados e dos mendigos imundos. Dos Injustiçados. País dos elefantes autênticos e dos bem patrocinados, os deputados. Dos muito bem representados.
Foi no ano de 2007 em que o tal país economicamente viável fora eleito sede da Copa das Confederações. O presidente da república pulava aos berros, como uma criança ingênua e excitada. O povo, serventes e sapateiros, junto dos empreiteiros, não serventes e muito menos sapateiros, também festejavam.
Quase quatro anos após o apogeu da momentânea excitação miraculosamente coletiva, um primeiro relatório de balanço da copa, elaborado pelo governo, é revelado aos brasileiros. Nesse relatório, "minuciosamente" calculado, decidiu-se que 5 BILHÕES e meio de reais seriam investidos em estágios que antes não deveriam ter centavo algum do meu ou do seu bolso. Um terceiro relatório é feito, quase dois anos após o primeiro e quatro anos antes da copa, nesse mesmo período, 2 estágios foram inaugurados. Os 5 e meio que antes deveriam dar e sobrar, considerando que agora restam menos dois estágios há serem construídos, agora serão 7 BILHÕES.
Enquanto essa tangente bilionária, que poderia estar indo para o transporte público, segurança, educação ou várias maravilhosas UPA (Unidade de péssimo pronto atendimento) que sejam, é na verdade investida em elefantes brancos manufaturados de forma deliberada por empreiteiros, o brasileiro é quem toma no "fuleco".
Não somos porcos para viver só de comida, mas somos belas e sedosas ovelhas a ponto de depender só de uma política de pão E circo. Ao menos assim, tapando os ouvidos, frequentando muito bem os estágios e esperando um Deus dará, os elefantes serão extintos e os prejuízos "marolados".

Dissertações Desprovidas.

De nome auto explicativo (como no resto das categorias geniais desse fabuloso blog quase largado), "Dissertações Desprovidas" não é nada mais e nada menos que quase dissertações sem genialidade alguma, sem objetivos concretos e sem muitos motivos a serem consideradas com seriedade por vocês, meros mortais. Portanto, lembre-se: são textos desprovidos de qualquer coisa e nunca providos de coisa alguma.