sexta-feira, 8 de março de 2013

“Pão, circo e futebol.”

Brasil visto por todos como o país do futebol. Sim, mas é também dos favelados desapropriados, dos viciados mal educados e dos mendigos imundos. Dos Injustiçados. País dos elefantes autênticos e dos bem patrocinados, os deputados. Dos muito bem representados.
Foi no ano de 2007 em que o tal país economicamente viável fora eleito sede da Copa das Confederações. O presidente da república pulava aos berros, como uma criança ingênua e excitada. O povo, serventes e sapateiros, junto dos empreiteiros, não serventes e muito menos sapateiros, também festejavam.
Quase quatro anos após o apogeu da momentânea excitação miraculosamente coletiva, um primeiro relatório de balanço da copa, elaborado pelo governo, é revelado aos brasileiros. Nesse relatório, "minuciosamente" calculado, decidiu-se que 5 BILHÕES e meio de reais seriam investidos em estágios que antes não deveriam ter centavo algum do meu ou do seu bolso. Um terceiro relatório é feito, quase dois anos após o primeiro e quatro anos antes da copa, nesse mesmo período, 2 estágios foram inaugurados. Os 5 e meio que antes deveriam dar e sobrar, considerando que agora restam menos dois estágios há serem construídos, agora serão 7 BILHÕES.
Enquanto essa tangente bilionária, que poderia estar indo para o transporte público, segurança, educação ou várias maravilhosas UPA (Unidade de péssimo pronto atendimento) que sejam, é na verdade investida em elefantes brancos manufaturados de forma deliberada por empreiteiros, o brasileiro é quem toma no "fuleco".
Não somos porcos para viver só de comida, mas somos belas e sedosas ovelhas a ponto de depender só de uma política de pão E circo. Ao menos assim, tapando os ouvidos, frequentando muito bem os estágios e esperando um Deus dará, os elefantes serão extintos e os prejuízos "marolados".

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