“Estamos todos presos
fora dum abraço, sentenciados a uma pena de liberdade perpetua”. Eu
acrescentaria que fomos também fadados a uma sanção de esquecimento perpetuo. Alguém
julgou que assim fosse melhor. Deus talvez? O juiz não me importa, embora duvide
muito deste, desse ou daquele sempre onipresente, se não fosse por talvez sua
decisão, sofreríamos todos pelo desconforto do cotidiano, dos rostos já
conhecidos e dos sinônimos já escutados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário